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sexta-feira, setembro 29, 2023

Laudo do IML indica que professora morta em caso brutal no RJ foi queimada ainda viva

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Corpo da professora foi encontrado poucas horas após ela ligar para a mãe e informar o sequestro, pedindo R$ 2 mil

O terrível assassinato da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, chocou a cidade e ganhou um novo nível de horripilância com a revelação de um laudo do Instituto Médico-Legal (IML).

O documento aponta que Vitória ainda estava viva quando seu corpo foi incendiado em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, na madrugada da última sexta-feira.

A causa de sua morte foi determinada como aspiração de fuligem, decorrente das circunstâncias horríveis em que foi submetida.

O corpo da jovem foi encontrado por moradores na Praça Damasco, após ela ter desaparecido na noite anterior. Ela estava a caminho de encontrar a mãe de sua ex-namorada e a adolescente de 14 anos que havia sido sua parceira.

O IML revelou que a vítima morreu enquanto inalava a fumaça proveniente das chamas.

A polícia acredita que Vitória pode ter sido transportada em uma mala antes de ser queimada, com base em ferragens e tecidos encontrados no local do crime.

Ainda que o sequestro tenha envolvido extorsão, a motivação do crime permanece um mistério.

A mãe de Vitória relatou que seu último contato com a filha foi às 5h do dia de sua morte, quando Vitória afirmou, com voz chorosa, que havia sido sequestrada e que precisava que a mãe pagasse R$ 2 mil aos criminosos.

Durante tentativas de ligação posteriores, a mãe foi atendida por um homem e uma mulher exigindo dinheiro.

O relacionamento de Vitória com a mãe de sua ex-namorada aparentemente estava marcado por tensões financeiras. Um amigo da vítima revelou que Vitória expressou sua frustração com o fato de ter que arcar com despesas da família da ex-namorada.

A mãe da adolescente suspeita apareceu na escola onde Vitória trabalhava, pedindo para falar com ela “fora do local de trabalho”.

O caso tem sido marcado por detalhes sombrios e perturbadores, que culminaram na apreensão da adolescente com quem Vitória teve um relacionamento.

A adolescente nega envolvimento no crime e alega que, na noite em que Vitória desapareceu, estava sob efeito de um medicamento.

 

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